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Mostrando postagens de outubro, 2009

Um por todos, todos por um!!

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Qual mensagem se tornaria marcante em um filme que se baseia num conto do escritor Stephen King, autor de “Cemitério Maldito” e “Colheita Maldita”, além das lembranças de uma passagem da vida em que os filmes de terror causavam tanto medo, compartilhado com os amigos em sessões de cinema ou na casa de algum camaradinha que ostentava um vídeo cassete? Quem nasceu, pelo menos no começo dos anos 80 e gostava de assistir filmes, deve saber que o cinema feito para o público juvenil nessa década prezava por cada uma das amizades que começavam ali. “Indiana Jones”, “Os Fantasmas se Divertem”, “Os Goonies”, “Os Caça-Fantasmas”, “Inimigo Meu” e “De Volta para o Futuro” são apenas alguns exemplos de que a sétima arte é uma das responsáveis por não deixar romper a tênue linha que liga o passado ao presente. Como se as lembranças remetentes aos mais nobres momentos da infância estivessem essencialmente ligadas à linguagem do cinema infanto-juvenil anos 80 e atreladas às descobertas conjuntas no en...

"Os Bons Companheiros": politicamente incorreto?

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O talento do diretor Martin Scorsese dividiu as águas do cinema pop em 1990 com “Os Bons Companheiros”. Paradigmático, puxou a fila de filmes como “Pulp Fiction”, “Trainspotting”, “Jogos, Trapaças e Dois Canos Fumegantes” e outros do mesmo gênero. O já consagrado cineasta apresentou técnicas apuradas para a época. As tomadas em plano-sequência e o rítmo frenético desenrolam o longa. Os recursos utilizados na edição causam a impressão de que o filme é mais longo do que as duas horas e vinte cinco minutos de duração. A fotografia é primorosa. Como não poderia ter sido diferente, deu tudo muito certo. A academia tanga frouxa fingiu não perceber a inovação e deu o Oscar à “Dança com Lobos” em 1991. Scorsese não sabia que só ganharia o estatueta quase vinte anos depois com “Os Infiltrados”, ao dizer na época do lançamento de “Goodfellas”(título original), de que aquele filme de máfia protagonizado por Robert de Niro, Ray Liotta e Joe Pesci era sua grande aposta, entre toda sua obra, p...

A liberdade não tem destino

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1969. No auge da cena Sexo, Drogas e Rock’n Roll surge “Easy Rider”, road movie ambientado bem na era da grande transformação política, comportamental, social, estilística, entre tantas outras que a geração coca-cola não teve a oportunidade de acompanhar em tempo real. Impulsionando o movimento dos motoqueiros, hoje chamados motociclistas, “Sem Destino”, como é conhecido em português, é um ícone da contracultura. Os protagonistas são dois motociclistas, Wyatt ou 'Capitão América' (Peter Fonda) e Billy ( Dennis Hopper). Fonda e Hopper disseram que estes dois personagens referem-se a Wyatt Earp e Billy the Kid. Wyatt veste-se de cabedal adornado com a bandeira americana, enquanto Billy se veste com calças e camisa ao estilo dos nativos americanos. A direção é de Hopper, a produção de Fonda e o roteiro, de ambos. São dois doidarrões vindos sabe-se lá de onde. Os personagens pouco se falam, mas a honestidade transmitida pelos atores em forma de expressão corporal, principalmente de...